A net pode e deve ser usada como ferramenta de apoio para incrementar atividades voltadas para nossa evolução. Vamos aproveitar o espaço que nos concede o Jornal dos Espíritos para complementar as informações que serão oferecidas aos participantes o 1º Encontro de Saúde Musical realizado na Casa do Consolador no domingo, 21 de outubro. É complicado explicar como surgiu a idéia. Com certeza foi intuição de amigos espirituais. Mas, repassaremos aos participantes e aos leitores que não puderam estar presentes apenas um pequeno resumo da parte teórica que nos coube; com certeza apenas os que se programaram a ir; sairão de lá curados de alguns males e bem aliviados de outros. Mas, daremos algumas dicas que podem servir a todos. Embora cego surdo e mudo em termos de musicalidade, sempre faz parte das receitas que dou aos meus pacientes: PRIMEIRO - Aprenda a perdoar e a servir com eficiência; torne sua existência mais útil. SEGUNDO - Cante, celebre; volte a cantar no banheiro, assobie, alegre-se – mas, cuidado com a música e os sons: uns elevam e curam outros adoecem e nos deixam à mercê de nossos defeitos de caráter ou dos desejos dos outros. Amigos do além de daqui mesmo desta dimensão nos proporcionaram a chance de lhes passar receitas mais eficientes e práticas. Musicoterapia – sons que curamEm todas as culturas antigas existem referências sobre a conexão entre a música e a transformação do estado de espírito. Baseado nos estudos da musicoterapia clássica, o psiquiatra inglês Robert Schauffer observou os seguintes efeitos dos instrumentos sobre o organismo. Piano: combate a depressão e a melancolia. Violino: combate a sensação de insegurança. Flauta doce: combate o nervosismo e ansiedade. Violoncelo: incentiva a introspecção, a sobriedade. Metais de sopro: inspiram coragem e impulsividade. Segundo sua qualidade, os estímulos sonoros produzem efeitos positivos ou negativos no ser humano. A musicoterapia se torna cada vez mais necessária, já que é uma das técnicas capazes de restabelecer a paz e a harmonia interior do ser humano, hoje tão prejudicado pelo barulho, pelos sons agressivos, pela música dissonante ouvida em volume excessivamente alto. Com resultados comprovados, a musicoterapia se utiliza de obras de compositores clássicos. Mencionamos abaixo, como fazer suas sessões de musicoterapia: escolha um lugar calmo, onde você pode se garantir de que não será perturbado nem interrompido e deixe-o na penumbra. Deite-se confortavelmente e faça alguns exercícios de relaxamento: estique-se e tensione todos os músculos; depois, solte-os enquanto respira suave e profundamente. Coloque a música que escolheu e procurando manter a mente livre de tensão, feche os olhos e deixe que a melodia o envolva, imaginando que a música inunda todo o seu corpo, integrando-se a ele, produzindo harmonia e equilíbrio. Estabeleça um tempo mínimo de 20 minutos para as sessões diárias de musicoterapia. Para combater a ansiedade Barcarola (dos Contos Musicais), de Offenbach; Dança Polovetsiana, de Borodin; Os lmprovisos, de Chopin; Canção Sem Palavras, Andante cantabile, Primeiro Quarteto Para Cordas em Ré, de Tchaikovsky; Sonho de uma Noite de Verão, de Mendelssohn; Ária para a Quarta Corda, de Bach. Inicialmente, ouça as peças - uma a cada dia - e identifique aquela que produz maior impacto no plano dos sentimentos. Escute-a diariamente, durante meia hora, em ambiente silencioso. É recomendável usar fones de ouvido. Para estimular a energia vitalMarcha Eslava, de Tchaikovsky; Marcha da Festa, do Tannhauser, de Wagner; Marcha Fúnebre para uma Marionete de Gounod; Marcha Rakruzky, de Berlioz; Marcha triunfal, da ópera Aida, de Verdi. As peças acima são particularmente recomendadas no tratamento de doenças crônicas, debilitantes, nas quais ocorre profunda redução da vitalidade. Em casos de fraqueza profunda, anemias e depressões com acometimento físico pronunciado e em casos terminais de câncer, essas músicas devem ser continuamente tocadas no quarto do paciente, sempre em volume suave. Para produzir harmonia, equilíbrio emocional e mentalConsolação n° 3, de Liszt; Noturno, de Rimsky-Korsakov; Sonata ao Luar, de Beethoven; Canção Noturna, de Schumann; Trio em Dó Menor, segundo movimento, de Chopin. Recomendadas aos que perderam pessoas queridas e nos estados de inconformismo, as peças musicais acima têm sido aplicadas com bons resultados em certos tipos de esquizofrenia e no retardamento mental. Devem ser ouvidas com freqüência, no mínimo durante uma hora todos os dias, em ambiente tranqüilo, ou continuadamente na residência, no local de trabalho, no carro. Para combater insônia, tensão e nervosismoCanção da Primavera, de Mendelssohn; Sonata ao Luar, de Beethoven (primeiros movimentos); Valsa N° 15, em Lá Bemol, de Brahms; Sonho de Amor, de Liszt; Movimentos Musicais N° 3, de Schubert. Depois de ouvir todas as peças indicadas, escolha a que deu melhores resultados e escute-a diariamente, antes de dormir. No inicio, os efeitos são leves: é preciso um pouco de paciência e persistência para notar progressos. Em casos mais acentuados, o efeito terapêutico pode diminuir com o tempo. Se isso acontecer, escolha outra música do grupo. Para combater o estresse e doenças correlatasTraumergi, de Schumann; Clair de Lune, de Debussy; Melancolia Matinal, da Suite Peer Gynt, de Grieg; Canção da Estrela da Tarde, do Tannhauser, de Wagner; Estudo Opus 10, N° 3, de Chopin. Todas as manhãs, antes de iniciar o trabalho, faça uma sessão de meia hora; ouça cada uma das peças durante uma semana. São muito eficazes contra o estresse, o cansaço por excesso de trabalho ou de preocupação, a tensão nervosa a impulsividade, a preocupação exagerada em pequenas coisas, as explosões de irascibilidade em crianças rebeldes e mimadas. Também produzem resultados satisfatórios nos casos de doenças orgânicas psicossomáticas decorrentes do estresse, desde que associadas a tratamentos médicos, como nos casos de úlceras gástricas e duodenais, colites e outros distúrbios de origem nervosa. Eficazes também nas crises histéricas, na falta de apetite sexual, com impotência ou frigidez, e na enurese infantil. Para acalmar ambientes tumultuados Sonho, de Debussy; Tema de Amor, da Abertura de Romeu e Julieta, de Tchaikovsky; Pavana para uma Infanta defunta, de Ravel; Morte do Amor; de Tristão e Isolda, de Wagner; Dia de Esponsales en Trolhausen, (Notumo), de Grieg; Noturno para Cordas, de Borodin; Variação N ° 18 sobre um tema de Paganini, de Rachmaninov. Como música de fundo, estas peças podem ser tocadas seguidamente em escritórios, lares tumultuados, hospitais, fábricas, salas de espera, bancos, etc... Os resultados têm se revelado notáveis. Também já se comprovou que, em casas comerciais de grande porte, além de criarem uma atmosfera harmoniosa entre os funcionários, levam os clientes a realizarem suas compras com maior tranqüilidade. Para combater a depressão e o medo excessivoSonho de Amor, de Liszt; Serenata, de Schubert; Guilherme Tell (Abertura), de Rossini; Noturn, Opus 98, de Chopin; Chacona, de Bach. O ideal é uma sessão diária de meia hora pela manhã, ao levantar, se necessário, repita no decorrer do dia. Para favorecer a interiorização e a meditaçãoConserto N° 2 para piano, de Rachmaninov (último movimento); Concerto em Lá Menor, para piano, de Grieg (primeiro movimento); Concerto N° 1 para piano, de Grieg (primeiro movimento). Prepare-se bem para a prática da meditação ouvindo qualquer uma das peças acima durante cerca de 10 minutos. Nossos queridos companheiros desta tarefa, certamente terão muitas outras formas de abordagem e de dicas para oferecer aos participantes do encontro e depois aos que por vários motivos não puderam estar presentes. Em "off", confesso que estou mais ansioso do que todos para participar e aprender muito, pois eles são feras dentro do que se propuseram a fazer e eu estou necessitado de ajuda vibratória. Usem as receitas, algumas, já usei e recomendo. Depois da alma lavada pela musicalidade, direi a vocês como me sinto. Fonte: Meu amigo Fujiu que me enviou a primeira Publicação de grupo de auto-ajuda da Instituição Hospitalar Grupo Valerium. Sugestão de leitura: Medicina Natural, do doutor Márcio Bontempo. Uma sonora paz a todos. O DOCE SABOR DOS SONS - Estudo do Instituto de Psicologia da USP mostra que a música pode alterar a percepção de amargo e doce em crianças. Desenvolvido pela psicóloga Viviane Freire Bueno, com orientação da professora Nielsy Bergamasco, do departamento de psicologia experimental da USP, o estudo envolveu 109 crianças de 5 a 10 anos de idade, de duas creches que mantinham parceria com a Prefeitura de São Paulo – 26 direcionadas a um estudo piloto e 83 para o projeto final. As conclusões foram que a criança associa o sabor e a música às suas experiências de vida; capazes até de alterar seu estado de ânimo. A percepção do sabor doce ou amargo depende do ritmo, melodia. Na medida que o tempo passa, a criança associa o ritmo e a melodia à sintonia que é gerada pela letra ou mensagem cognitiva que a música pode trazer consigo. A corrida pelo sabor doce e até pelo doce salgado pode ser explicado pelas experiências sob pressão extrema da ansiedade e medo. Há sons e combinações sonoras que aumentam o desejo de doces? E outros que aumentam a propensão pela necessidade de amargos? Claro. Mas, isso é assunto para os super músicos – aguardem... |
Américo Marques Canhoto - Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, distrito de Santarém, em Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro. Depois descobriu que esse médico era um espírito. |
Obs: A matéria acima foi retirada do site: http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col43.80.htm
HÁ ALGUNS ANOS TIVE A HONRA DE FAZER PARTE DESTA MOCIDADE, ONDE TUDO COMEÇOU NA MINHA VIDA. ESTOU IMENSAMENTE FELIZ DE VER O CRESCIMENTO DE VOCÊS. ESTÃO TODOS DE PARABÉNS O BLOG É ÓTIMO E MUITO INSTRUTIVO.
ResponderExcluirELAINE